liebe ist für alle da

ou
"o amor é para todos" (mais ou menos) ou, "o amor anda ai para todos", ou ainda, se quisermos dar um toque português à tradução e ir além do que o original diz, "o amor quando nasce é para todos"...

É o novo dos Rammstein, e, apesar de ainda não ter estar oficialmente à venda nos locais habituais (a data de lançamento em Portugal está marcada para 19 de Outubro), quem tiver uma ligação à net e um palminho de testa já o consegue encontrar nos locais do costume!

Custa-me dizer isto, mas acabei agora de ouvir o álbum pela primeira vez e... desilude um bocado!
Não por ser mau, nada disso! Desilude porque cheira a mais do mesmo, e não há grande inovação naquilo a que nos habituámos por parte desta banda alemã.

Claro que, tal como o resto da produção desta banda, dá gozo ouvir este álbum.

Claro que, se eles mudassem muito provavelmente estaria aqui a dizer que tinham perdido a identidade e vendido a alma à indústria!

Mas a verdade é que esperava mais, até porque a ausência dos palcos assim o exigia (não houve tour do último álbum)... E os vídeos promocionais prometeram muito:







Com tudo isto, só me falta dizer o óbvio: assim que for posto à venda, vou a correr adquirir a minha cópia, claro!

juventude(s)

Nunca fui de embarcar naquelas querelas-de-cota que profetizam a desgraça com o mote: "a juventude está perdida", ou "isto no meu tempo não era assim", ou outras coisas do género...

Até porque sei que há já muito tempo que dizem que a "juventude está perdida"... Se fosse mesmo verdade, com esta tendência para sermos cada vez piores há mais de 4000 anos, não teríamos já batido no fundo?


Ora vejamos:
“O nosso mundo atingiu um estado crítico. As crianças já não dão ouvidos aos seus pais. O fim do mundo não pode estar muito longe.” (Sacerdote egípcio, 2000 a.C.)

“Esta juventude está podre no fundo do coração. Os jovens são maus e preguiçosos. Nunca serão como a juventude de outros tempos. Os de hoje não serão capazes de manter a nossa cultura.”(Inscrição em cerâmica encontrada nas ruínas de Babilónia, 2000 a.C.)

“Não tenho nenhuma esperança quanto ao futuro do nosso país, se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque esta juventude é insuportável, sem comedimento, simplesmente terrível.” (Hesíodo, 720 a.C.)

Portanto dificilmente a juventude estará "perdida". O que se passa é que enquanto houver gerações diferentes, haverá o chamado "choque de gerações", que, obviamente, não é diferente do que se passou com os macaquitos que lavavam tubérculos...

Claro que depois olho para a moda das calças-abaixo-do-rego-do-cu e penso... Bem, a juventude pode não estar perdida... Mas, mais cedo ou mais tarde, vão perder as calças!!

Mote: "ESTILO", Mão Morta - Nús