ainda pulsa...

Por todo o lado nos aparece a notícia: Michael Jackson morreu!
Ninguém esperava que o homem que pretendia ficar para sempre jovem deixasse este mundo precisamente no momento em que se preparava para voltar aos palcos. Quer se gostasse ou não do tipo de música que este senhor fazia (sinceramente nunca fui grande fã, apesar de gostar de algumas músicas), convenhamos que era "um artista"... dos verdadeiros! Passou grande parte da sua vida a proteger o seu corpo de quaisquer agressões exteriores, como se o corpo fosse tudo e, ao mesmo tempo, tão pouco... e... no final, o corpo falhou!
Não faço apologias dos mortos, nem tenho o hábito de andar por aí a dizer, assim que alguém morre: "ah, e tal, este era muito bom" (porque temos esta tendência parva para dar mais valor aos mortos que aos vivos)...
Mas
É claro que se ouvirmos uma daquelas músicas de Michael Jackson que deixa em nós um sorriso (sim, ele também tem disso), sentimos que... ainda mexe!


Apetece lembrar uma já velhinha, dos Titãs, com o mítico Arnaldo Antunes. É que... o pulso ainda pulsa... e o corpo ainda é pouco!


mais coisas online

Numa altura em que o país parece estar a calar-se dos dois lados dessa fronteira que tem vindo a separar professores e mi(ni)stério da educação... Veio ter comigo este vídeo. Como está engraçado e, ao que parece foi bloqueado no youtube, deixo-o aqui.

petição online

Ora aqui está uma petição online com piada.
Assino com um sorriso no rosto, apesar dos erros de português do texto da petição e de saber que estas coisas valem pouco mais que nada!

assinar
Pelo regresso dos míticos Manowar a Portugal!!

Assisti a um concerto desta malta no dramático de Cascais em 1994 (?) que foi qualquer coisa de fantástico... Até porque os Manowar não são uma banda qualquer, temos que recordar que, numa altura em que as coisas ainda estavam a começar, foram a primeira banda em que cada um dos membros assinou o seu contrato com o próprio sangue!

Agora um par de malucos-do-metal decidiu criar esta petição. Assino (apesar de ser para o Porto e de discordar do tom desta malta que se considera sempre posta de lado), nem que seja só pelo sorriso que isso provoca em mim... Oh, saudade!!


este mexeu lá dentro, e teve que vir para aqui

Recebi por email esta curta-metragem, e... teve que ser!
Acho que é para dedicar àqueles que, estoicamente, participam em campanhas nas quais não recebem o que quer que seja (excepto a sensação de dever cumprido), mas, independentemente de tudo o resto, continuam a fazer a sua parte!

ai o português, o português...

Hoje realizaram-se os exames de Português.
Parece que a coisa correu sem grandes sobressaltos pelo país fora. Ainda bem!

De acordo com uma notícia do Público, ontem, vésperas do exame de Português, aquele-que-ocupa-o-cargo-de-primeiro-ministro demonstrou mais uma vez que o estudo não tem sido o seu forte e... confundiu maioria absoluta com maioria parlamentar, dizendo que eram a mesma coisa.

Claro que não é obrigatório que um senhor cujo percurso académico é... o que é (!), seja obrigado a ser um mestre da língua portuguesa, mas pelo menos convém que saiba aquilo que com ele se relaciona directamente, pelo menos para saber o que pede à malta!

Ah, que saudades do Sócrates grego...

exames... espero que não se note!

O Público de hoje apresenta uma notícia com o título: "alunos enfrentam os exames num dos anos mais agitados nas escolas do país". Sinceramente, espero que não se note, pois há sem dúvida uma factura a pagar por um ano de instabilidade e descontentamento face à série de experiências (sim, porque é de experiências que se trata: a experiência de um regime de faltas que não lembra ao chifrudo; a experiência de um regime de avaliação da docência em função de critérios (quais?) no mínimo duvidosos, enfim... experiências) levadas a cabo pelo Ministério da Educação (ou mistério da educação). O que aborrece é que, como qualquer corrente tende a quebrar pelo elo mais fraco, quem acaba por pagar estas facturas são aqueles que menos têm culpa do desnorte que caracterizou este ano lectivo: os alunos!
Felizmente trabalho numa escola que (por ser privada) consegue manter-se mais ou menos alheada deste clima de instabilidade e, ao longo do ano, proporcionar aos seus alunos um ambiente de trabalho que, neste momento, lhes permita fazer face aos exames nacionais com algum optimismo.

Felizmente isto acontece na escola onde lecciono.


Infelizmente, isto não acontece no resto do país, e é por essa razão que espero que não se note, nos resultados destes exames, a quantidade de experiências que este ano se lembraram de fazer no ensino! No ano passado, a coisa resolveu-se com um exame de matemática... como dizê-lo... acessível (!), o que dá origem a uma bela peneira, com ornamentos pintados a ouro que, por um momento, até parece que tapa o sol... por um momento!

Bem, espero que não se note... muito!

a lei da morte

A frase é: "E aqueles, que por obras valerosas, se vão da lei da morte libertando".
Sempre li esta frase a pensar no adquirir da imortalidade através da obra, que persiste para além do autor... Mas... Na passada quarta-feira fui forçado ler Camões de uma forma um pouco diferente!

AC/DC
Uma banda que já anda por cá desde 1973 (é verdade, isso tudo) e que tem mantido exactamente o mesmo registo desde então. O guitarrista (o mítico Angus Young) parece não envelhecer: toca e dança exactamente da mesma forma que sempre fez. O vocalista (Brian Johnson) que continua a cantar exactamente com os mesmos tiques que lhe conhecemos desde que se juntou à banda em 1980... E por falar em 1980, foi nesta altura que surgiu aquele que para mim é O album desta banda: Back in Black, que ouvi vezes sem conta numa cassete (no tempo em que ainda existiam cassetes)...

A maravilha é que fui para o concerto a pensar em três faixas que me são particularmente queridas: Back in Black, You Shook Me All Night Long e TNT..., e eles tocaram as três!
Normalmente passados alguns anos, as bandas têm uma certa tendência para readaptar as músicas em função das tendências actuais. Os AC/DC não o fizeram. Tocaram estas três músicas do mesmo modo que há 28 anos e...
...
Continua a saber tão bem!!
Continua a mexer tanto com a malta!!
Continua a provocar em nós aquele sorriso!!

Dito isto e depois de um belo concerto em Alvalade, apetece-me interpretar Camões de outra forma: é que estes senhores, através de uma bela "obra valerosa" parecem mesmo libertar-se da morte... Porque estão cada vez mais novos!!