ser e não ser

Há já uns tempos que defendo que há várias formas de "estar" em cada um dos grupos em que nos inserimos e em cada uma das coisas que defendemos. E se isto se aplica ao nosso dia-a-dia, necessariamente também se aplicará à nossa religião!

Por outras palavras, do mesmo modo que um benfiquista não tem necessariamente de concordar com todas as decisões do seu treinador, também o católico não tem de defender cegamente todas as directrizes de Roma.
 
É por isso que sabe bem ver que, em tempos de grande tendência para a defesa fundamentalista dos ideais em que acreditamos, surgem alguns que se revelam mais compreensivos, racionais e adaptados à sociedade em seu redor!
Isto vem a respeito de uma entrevista ao bispo D. Januário que foi publicada no i de hoje. Gostei, sim senhor! Só tenho pena que ele continua a ser olhado como a enfant terrible do catolicismo... Mas isso são outras guerras...

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